Eco-desenvolvimento

In Ortega, E. & Ulgiati, S. (editors): Proceedings of IV Biennial International Workshop “Advances in Energy Studies”. Unicamp, Campinas, SP, Brazil. June 16-19, 2004. Pages 181-187

ECO-UNIDADES: CENTROS DE INOVAÇÃO PARA O ECO-DESENVOLVIMENTO Guaraci M. Diniz Jr. Sítio Duas Cachoeiras - Educação & Agricultura Amparo – SP – Brasil – [e-mail]
ABSTRACT A criação de um novo modelo de desenvolvimento global vai demandar grandes esforços individuais e coletivos de pesquisa aplicada, realizada em muitas e variadas unidades rurais. O desenvolvimento Sustentável não é, nem pode ser um modelo único, deveremos ter tantos quantos biomas diferentes existem. Cada ecossistema tem um potencial diferente de desenvolvimento ecológico e por isso é necessário que haja estudos sobre o aproveitamento racional dos recursos disponíveis nas diversas regiões do país e do planeta. Se pequenos esforços regionais se associassem haveria milhares de pesquisas locais, integrando redes de promoção da sustentabilidade para cada bioma. Assim, teríamos as redes das florestas tropicais e subtropicais, das savanas e campos, do semi-árido e do deserto, das praias, dos mangues e das marismas, dos alagados, brejos, várzeas e pântanos, etc. Os sistemas produtivos ecológicos utilizam novos paradigmas e princípios científicos. Os sistemas sustentáveis são complexos e para serem estudados demandam novas ferramentas metodológicas para interpretar e valorar corretamente essa complexidade. Sua viabilização depende de iniciativas de indivíduos que entendam e aceitem a complexidade e estejam altamente motivados e dispostos a enfrentar a opinião pública dominante por muitos anos. Estes desbravadores pioneiros dos novos sistemas devem adquirir a capacidade de mostrar opções viáveis aos interessados, aprender a interagir com pesquisadores para aproveitar os apoios das organizações não governamentais e das instituições públicas e privadas. A pesquisa descentralizada dos sistemas agro