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tornando-se determinante ao jogo político no ocidente. Contudo, este não é em país algum o única a fazer parte da disputa. Antes, “reside o fator decisivo [da política] na natureza dos meios que dispõe o homem político”. Isto é, “de que maneira conseguem as forças dominantes impor sua autoridade?”

Mesmo o líder carismático necessita de meios materiais e conhecimento administrativo para exercer seu domínio. Nesse ponto, Weber passa a analisar o Estado como uma empresa de dominação elencando duas necessidades básicas e inerentes a ele. Por um lado, há o estado-maior administrativo e, por outro, há os meios materiais de gestão. Isto é, respectivamente, o conjunto de atividades organizadas voltadas a realização da obediência, e os recursos econômicos suficientes tanto para exercer a força física quanto para abrigar funcionários. A obediência dos súditos ou funcionários dentro do estado-maior se dá, nesse sentido, pela retribuição material e pelo prestígio social que o líder ou chefe de Estado possibilita.

Em relação aos meios materiais de gestão Weber aponta que um das principais características do Estado Moderno é a separação entre os funcionários e trabalhadores burocráticos e os meios de gestão. O Estado Moderno “desenvolveu-se em paralelo a empresa capitalista que domina, pouco a pouco, os produtores independentes”. O autor defende que esse Estado expropriou “todos os funcionários [súditos da corte e aristocratas, por exemplo] que, consoantes o princípio que ‘os Estados’ dispunham no passado, por direitos próprios, dos meios de gestão”. Isso criou uma quantidade grande de trabalhadores do Estado que estão subordinados a gerência dos dirigentes, políticos que detém o poder de distribuir cargos.

É sobre essa forma de Estado, no contexto do ocidente, que viu-se surgir o “político profissional”. Partindo de um critério econômico, o autor distingue aqueles que “vivem para a política”, daqueles que “vivem da política”. É evidente que a política, assim como

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