duvida
A dúvida constitui, mais do que um conceito, todo um vasto tema na reflexão filosófica, pelo que importa distinguir entre as variantes da sua determinação nocional e correlação com outros conceitos, e as teorias, métodos e procedimentos que de algum modo a sistematizam. O espanto, a ilusão, o erro e a ignorância constituem, entre outras atitudes, noções que exemplificam essa correlação negativa da dúvida face ao conhecimento. Algumas pessoas não tentam tirar suas dúvidas,por alguns motivos: -Timidez -Dificuldade de expressão -Medo de falar em público,e outras... A dúvida sintetiza os dois primeiros passos da experiência filosófica: Estranhamento e Questionamento. São três os passos para a experiência filosófica.Os dois citados acima,e o terceiro:A busca pela resposta. Lembre-se:Nem todo tipo de dúvida é filosófico.
Duvidar que deuses ou divindades existam é a base do agnosticismo. Além disso, esse tipo de dúvida implica questionar também as respectivas escrituras religiosas, supostamente inspiradas por eles. Nesse caso, a dúvida se reflete em desacreditar num conjunto de crenças enquanto verdadeiros.
Por esse motivo, em muitas religiões a dúvida é explicitamente combatida, sendo esperada total credulidade sem nenhum grau de hesitação. Disto vem o entendimento do conceito de dogma, uma afirmação que jamais deve ser questionada ou colocada em dúvida.
A filosofia ocidental surgiu na Grécia antiga no século VI a.C. A partir de então, uma sucessão de pensadores originais – como Tales, Xenófanes, Pitágoras, Heráclito e Protágoras – empenhou-se em responder, racionalmente, questões acerca da realidade última das coisas, das origens e características do verdadeiro conhecimento, da objetividade dos valores morais, da existência e natureza de