Durkheim

O trabalho em questão procurou estudar o sociólogo Émile Durkheim, a época em que suas ideias a respeito da sociologia começaram a surgir, se deu em um período de relativa na paz na Europa, a chamada “Belle Époque”. A crescente urbanização, bem como a convivência e os novos processos trouxeram uma transformação na moral, o que gerou certa desestabilização entre aqueles que possuíam diferenças de pensamento. A partir disso, Durkheim (altamente influenciado pelas ideias de Comte) passa a criar um método, uma forma de trabalho para o estudo dessas questões. Durkheim percebe a valorização da integração presente na sociedade, ou seja, como as pessoas são coagidas a seguir determinados padrões de comportamento por fazer de determinado grupo, ou então das instituições que são estabelecidas perante isso, para esse fenômeno deu-se o nome de fato social, que vem a ser a especificidade do objeto sociológico. O sociólogo coloca que esses comportamentos são tão Intrínsecos ao nosso ser, que mal percebemos o quanto somos influenciados, pois isso faz parte da relação de formação da sociedade sobre o individuo. É algo que é aprendido, na nossa educação e no nosso processo de socialização. Por essas razões, deixamos de sentir a coesão como uma obrigação, sendo assim, são definidas três características para os fatos sociais, a coercitividade, a exterioridade e a generalidade. Durkheim expõe que depois de enraizados esses comportamentos, deixamos de ser seres puramente naturais e nos tornamos seres superiores. Os fatos sociais representam nossos valores, ou os valores da sociedade em que estamos inseridos, são nossas ideias. Por essa razão, se vamos contra essas convicções, somos reprimidos e forçados a fazer “a coisa certa”, em função disso encontramos uma grande resistência à transformação, dessa maneira pode-se demonstrar a dualidade dos fatos morais e o que isso traz conosco, passamos a gostar da maneira com que agimos, sem tolerar mudanças, reprimindo o comportamento de