Durkheim e os fatos sociais

Universidade Federal de Alfenas
Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL)
Curso: Ciências Sociais (Licenciatura)
Disciplina: Sociologia III
Docente: Adriano Santos
Discente: Fátima Santos
Assunto: Análise crítica- explicativa sobre Fatos Sociais (Educação) através dos textos, visão e concepção de David Émile Durkheim

Há muito sabemos que a Sociologia como disciplina com métodos teóricos específicos pré- determinados surge conectada às grandes Revoluções das sociedades humanas, iniciadas pela Revolução Industrial inglesa do século XVII e das Revoluções Norte-Americanas e
Francesas dos fins do século XVIII, na necessidade de compreender as mudanças, lentas e graduais, rápidas e abruptas nas sociedades humanas europeias.
Se o francês David Emile Durkheim foi considerado o pai da Sociologia enquanto disciplina ao lado do alemão Max Webber, com rigores teóricos- metodológicos- científicos previamente estabelecidos à partir de fins do século XIX, as primeiras manifestações do estudo do social, no entanto, já aparecem em Montesquieu, um século antes, quando em 1721, fez uma crítica aos costumes e hábitos franceses do reinado de Luís XIV, também encontramos certos
“ensaios” sociológicos “nos escritos de Condorcet,(...) e Comte.” (GIDDENS,1978). Se resolvermos retrair para além da obra de Montesquieu, podemos fazer alusão à estudos sociológicos dos modos e hábitos de sociedades muito mais antigos. Para tanto, foram as obras, os recursos utilizados para o desenvolvimento de estudos sobre o social de Emile Durkheim, que marcaram, de maneira decisiva a consolidação da Sociologia Moderna e Contemporânea.
Durkheim acreditava, que os autores anteriormente citados, não tinham “conseguido libertar-se suficientemente da filosofia da história para permitir ao projeto [sociológico] uma realização concreta”(GIDDENS,1978, pg:3), por isso queria com seus estudos inventar algumas regras para dar razão científica aos métodos sociológicos, nesse sentido,