Durkheim e Max Weber

Durkheim e Max Weber
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Para Durkheim, o individuo é formado pela sociedade, principalmente pelos fatos morais e sociais. O homem não conseguiria viver sozinho, precisando da sociedade para dar sentido a sua vida. Durkheim fala de dois tipos de solidariedade fundamentais para a coesão social: a mecânica e a orgânica. A primeira é a que predomina nas sociedades ditas “primitivas” ou “arcaicas”, onde todos partilham das mesmas crenças e costumes, de forma “naturalizada”. A segunda é a que predomina nas sociedades ditas “modernas” ou “complexas”, onde os laços que unem os indivíduos são baseados em contratos e há uma divisão do trabalho social mais desenvolvida. Em ambos os tipos de solidariedade, a coesão social é fundamental para a permanência do grupo ou da sociedade. Seguindo o raciocínio de Durkheim (e de outros funcionalistas) a sociedade seria como um organismo vivo onde todos os membros possuem uma função importante no sentido de estabelecer seu equilíbrio. Se um órgão não funciona bem, causando o desequilíbrio social, isto seria visto como uma disfunção.
A sociedade impõe as maneiras “corretas” de agir e pensar para o indivíduo. Estas maneiras podem ser apresentadas como forma de educação, que nada mais é do que uma maneira sutil de trazer algo do exterior para o interior, como por exemplo, no Afeganistão a vestimenta feminina é a burca (a cultura- algo exterior). Quando uma menina nasce ela aprende a usar esta roupa. Esta cultura está no individuo e só se formou pois varias consciências individuais um dia formaram uma consciência coletiva em que a burca foi intitulada como norma. Esta maneira de agir pode ser confirmada como algo exterior justamente por esta cultura ser passada de geração para geração em forma de educação. A sociologia de Durkheim chama este fenômeno de fatos sociais. Estes são exteriores, coercitivos e imperativos. A coerção nem sempre é observada pelos membros da cultura, mas ela sempre se manifesta quando um deles tenta agir de