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Resumo: Durkheim e a educação
Émile Durkheim nascido em 15 de abril de 1858 em Epinal, na Loraine, fronteira nordeste da França, filho de uma família de rabino. Nasceu em um país palco de muita instabilidade política. O que Durkheim iria conhecer depois destes acontecimentos era o período da III República, marcada pelos problemas de unidade e coesão nacional. Na segunda metade do século XIX alcançou uma relativa e provisória e estabilidade. Pequenas e numerosas guerras entre os estados europeus se resolveram com brevidade e proliferaram os acordos.
Entre 1873 e 1896, o mundo capitalista mergulhou em uma prolongada depressão, que atingiu a indústria e o comércio dos países capitalistas. Observando esse contexto, Durkheim preocupou-se fortemente com a educação moral. Percebia um “culto do individualismo” próprio dessa nova cultura europeia que se expande pelo mundo. Era necessário fortalecer os laços sociais, facilitar a internalização de uma ordem com possibilidades do estado de resolver os problemas da nação. Depois desse período, Durkheim saiu de sua terra para empreender um longo percurso de formação intelectual, realizando seus estudos que o colocaram diante da questão da educação, da escolarização, da necessidade de expansão do ensino público e organização administrativa de sistema escolar francês.
Para Durkheim, a história foi auxiliar importante da explicação sociológica e de seu método comparativo. Acreditava na importância da sociedade como lugar central irradiador dos valores éticos de uma época. O olhar de Durkheim, então se divergia para o estado e suas leis, segundo ele, essenciais para a regulação das ações sociais. Entre 1885 e 1886, licenciou-se para aprofundamentos de estudos, no curso de ciências sociais, nessa época escreve seu primeiro artigo de sucesso. Depois de formar-se, lecionou em pedagogia e ciência social na Faculdade de Letras da Universidade de Bordeaux, no ano de 1887, por indicação de Espinas. Por seu intermédio a sociologia foi