Dureza da Água
Química Analítica Experimental
PRÁTICA 1
DUREZA DA ÁGUA
DETERMINAÇÃO COMPLEXOMÉTRICA DE Ca2+ E Mg2+
ABRIL 2013
Objetivos
O objetivo dessa primeira prática é classificar a amostra de água torneiral de acordo com a sua dureza, através da determinação da concentração de íons Ca2+ e Mg2+ pelo processo de titulação complexométrica.
Introdução
Dureza da água é uma propriedade que se relaciona com a concentração de íons de determinados minerais dissolvidos nesta substância; no nosso caso, a concentração total dos íons cálcio e magnésio. A dureza da água pode ser dividida em duas partes: a dureza temporária e a dureza permanente. A temporária é aquela gerada pela presença de carbonatos e bicarbonatos, que podem ser eliminados por meio da fervura da água. A dureza permanente é devida a cloretos, nitratos e sulfatos, que não são suscetíveis à fervura. Em casa, podemos ter uma noção intuitiva da dureza da água. Os sais presentes na água se ligam a compostos presentes no sabão formando precipitados; logo, se o sabão ou a pasta de dente custarem a fazer espuma, é sinal de que temos uma água dura.
Conhecer a dureza da água é de suma importância nos setores produtivos. Uma nova indústria, por exemplo, deve instalar-se próximo a uma boa fonte de água, uma vez que o processo de deionização é dispendioso. A água dura pode entupir tubulações e corroer superfícies metálicas. Em cervejarias, é essencial que se tenha uma boa fonte de água, com baixos índices de dureza. Em lavanderias industriais, utilizar-se de água dura é sinônimo de consumo elevado de sabão, causando prejuízo para a empresa e danos nos tecidos.
No processo de titulação complexométrica para a determinação da dureza da água, usa-se o EDTA (ácido etilenodiamino tetracético), que tem o papel de agente complexante ou quelante. Cada molécula de EDTA “engloba” um único íon. Nesse processo, o pH deve ser controlado através de um tampão, que absorve