Duns Scott

2013 palavras 9 páginas
A EXISTÊNCIA DE DEUS
Em João Duns Escoto

A EXISTÊNCIA DE DEUS
Em João Duns Escoto

RESUMO

O tratamento do conceito scotista de onipotência pode ser dividido em dois momentos, um “teológico” e outro “filosófico”. Porém, mesmo a abordagem teológica consiste, em verdade, em uma construção conceitual estrita sobre o que pode e tem de ser a “onipotência” do ponto de vista de um ente infinito. A consistência do conceito, porém, foi alvo de muitos debates – afinal, a onipotência “filosófica” é definida de forma menos controversa.
Quais são as marcas do conceito estrito de onipotência? Quais são os motivos pelos quais Scotus afirma que ele, como atributo, não pode ser naturalmente obtido por um procedimento na base de experiência e abstração? O conceito em si tem, ademais, importante aplicação para os contextos em que, entendido (aproximadamente) como “poder absoluto”, “onipotência” serve para explanar o estatuto último da ordem da natureza e da ordem moral. No presente estudo, “onipotência” é investigada a partir do Quodlibet VII (Se pode ser demonstrado por razão natural e necessária que Deus é onipotente).

Palavras-chave: onipotência, João Duns Scotus, Quodlibet VII demonstração.

Duns Escoto morreu cedo, demasiado cedo para um filósofo. Faltaria, por certo, ainda um pouco para que a ave de Minerva pudesse levantar o vôo da maturidade em que surgisse uma síntese, se é que para uma mente irrequieta como a de Escoto pudesse fazer sentido tal trabalho, ou mesmo que tivesse essa pretensão.
O método de Escoto é profundamente escolástico, medieval. Enuncia a questão que se propõe investigar, depois são discutidos os prós e os contras, apoiado em citações da autoridade, bíblica, os Padres da Igreja, Agostinho e Anselmo, que para a nossa temática importam sobremaneira, e os filósofos, de modo muito particular o Filósofo, bem como os seus

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