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Doenças sexualmente transmissíveis
As doenças sexualmente transmissíveis ou DSTs como são conhecidas são transmitidas pelo contato direto, ocorrido através de relações sexuais em que o parceiro ou parceira necessariamente é portador da doença e indiretamente por meio de compartilhamento de utensílios pessoais mal higienizados como, por exemplo, roupas íntimas ou manipulação indevida de objetos contaminados como laminas e seringas.
Os principais agentes patogênicos são as bactérias, os fungos e o vírus. Essas doenças atingem principalmente jovens, tanto de países desenvolvidos quanto de países em desenvolvimento. Como esse exemplo dessas enfermidades tem-se a sífilis e a gonorreia.
A sífilis consiste de uma doença infecciosa ocasionada por uma bactéria chamada treponema palllidum, adquirida, muitas vezes, por contato sexual com outra pessoa contaminada. Caso não tratada, evolui tornando-se crônica e com manifestações sistêmicas, ou seja, compromete varias partes do corpo. A progressão é dividida em estágios, de acordo com o grau de comprometimento do organismo (primaria, secundaria e terciaria).
As primeiras manifestações ocorrem após um período de incubação de duração media de 21 dias, podendo variar de 3 a 90 dias. Na fase primaria ocorre lesão nos genitais cuja ferida possui bordas endurecidas e profundas com fundo macio e pouco dolorida. Esta lesão pode ou não estar presente no caso de mulheres.
A fase secundaria ocorre de 4 a 8 semanas após o surgimento do cancro. Nela ocorre maior quantidade de treponema circulante. A pessoa infectada apresenta sintomas clássicos com mal-estar, febre, dor de cabeça, dor de garganta, perda de peso e apetite, e em vários casos, ínguas pelo corpo. Temos esta fase como a fase de disseminação da bactéria.
Na terceira fase a inflamação é progressiva e lenta apresentando sintomas relacionados aos órgãos afetados, sendo destrutiva e incapacitante. Temos a neurosífilis, com sintomas de meningite