Drogas

1) Referencial histórico sobre o uso das drogas.

Registos históricos indicam que a prática do uso de substâncias psicoativas (as drogas), é muito antiga, aparecendo em inúmeras sociedades e regiões, fazendo parte integrante da cultura dos povos.
Visando o bem-estar físico, os nossos antepassados foram descobrindo na natureza, produtos que atuam como coadjuvantes do reequilíbrio orgânico, visando bem estar existencial conheceram produtos que possuíam substâncias modificadoras da percepção e da sensação.
O homem primitivo já fazia uso dessas substâncias como um recurso integrador, visando a união do grupo, a preservação da saúde e a cura de doenças.
Conforme as sociedades se tornaram mais complexas o uso das substancias se sofisticou, estes produtos foram evoluindo e sendo trocados por outros de maior eficácia.
Habitantes da América pré-colombiana já faziam uso de cactos como o peiote, em cerimônias religiosas. No santuário de Delfos na Grécia, a sacerdotisa fazia suas profecias sob o efeito de um tipo de cacto.
Colombo conheceu o tabaco quando chegou à ilha de San Salvador. Os índios fumavam há séculos. Os maias costumavam representar sacerdotes com cigarros à boca.
Há registros de cogumelos alucinógenos em quase todas as épocas. Os astecas usavam a planta na América. Outros registros mostram o consumo no Saara, na Sibéria e Índia. O ópio foi largamente utilizado na antiga civilização mediterrânea, estatuetas com mais de três mil anos encontradas em Creta representavam deusas sacerdotisas com papoilas (a flor do ópio) desenhadas na testa.
A primeira notícia do uso de haxixe é dada por Heródoto (500 ªc.). Os citas usavam o haxixe (derivado mais concentrado da maconha) em cerimônias de luto. Desde 2000 ªC a maconha é conhecida, tendo sido usada na China, Egito e Índia, com valor terapêutico, consta que no livro sagrado indiano RIGVEDA há indicação da maconha como meio para "libertar a mente das coisas impuras e concentrá-la no ente