DROGAS NAS EMPRESAS

“O QUE AS EMPRESAS PODEM FAZER PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL, PRINCIPALMENTE QUANTO AO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS?” *Kristiane G.A.Dória Guimarães

RESUMO

Dados indicam que o consumo abusivo de álcool e drogas tem aumentado rapidamente no mundo. Nas empresas, a situação não é diferente, pois ali se repetem os padrões de comportamento e de relacionamento da sociedade.
O trabalhador que faz uso abusivo de drogas ou é dependente, tem mais chance de causar acidentes no trabalho, de faltar sem justificativa, utiliza-se mais vezes dos benefícios médicos, tem sua capacidade produtiva bastante reduzida e, é punido disciplinarmente em maior quantidade que trabalhadores não usuários. Com isso, as relações interpessoais são afetadas negativamente, comprometendo o clima organizacional e a qualidade de vida.
Os programas tradicionais adotados por empresas na identificação precoce de problemas de desempenho no trabalho ligados ao consumo de álcool requer a adoção de uma postura mais atualizada, ligada a diminuição dos fatores de riscos, investindo-se mais em promoções da saúde e segurança no ambiente de trabalho.
O tratamento convencional cuja ênfase é a abstinência, que não tem obtido resultados satisfatórios e faz com que as empresas criem novas políticas e estabeleçam novas diretrizes de abordagem da questão. Nesse sentido, nosso estudo vem indagar: “Quais as melhores alternativas para Prevenção e Reabilitação a serem adotadas pelas empresas, para aplicar com seus funcionários que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas?”
O objetivo consiste em formar uma rede de cuidados, voltado para a prevenção, tratamento e reinserção social dessas pessoas. Nesse contexto, alguns programas como o adotado pela UFRJ (Universidade Federal Rio de Janeiro) /PAT/Cepral, somadas há algumas práticas da Redução de Danos, aparece como alternativa