Dragão Arcanjo é muito forte.

A EXPERIÊNCIA DA ALOCAÇÃO NEGOCIADA DE ÁGUA NOS VALES
DO JAGUARIBE E BANABUIÚ
Ubirajara Patrício Álvares da Silva1, Antônio Martins da Costa2, Gianni Peixoto B. Lima3 &
Berthyer Peixoto Lima4
RESUMO --- Até a criação da SRH em 1987, o poder público insistia em políticas emergenciais. A nova política de recursos hídricos passou a ser um divisor de água quanto à segurança hídrica e ao resgate da dignidade do povo cearense. Com a criação da COGERH em 1993 passou-se a gerenciar os principais reservatórios e a implementar uma nova gestão baseada na integração, participação e descentralização. Esse processo teve como palco inicial o Vale do Jaguaribe e Banabuiú. A primeira experiência desse novo modelo foi na alocação de água negociada, nos citados vales a partir de
1994, que apresentava uma demanda de vazão na ordem de 24 m3/s, onde o setor de irrigação barganhava 82 %. O conflito de interesse era ainda incrementado quando a Região Metropolitana de
Fortaleza necessitava de complementação hídrica. Alguns aspectos metodológicos foram considerados, tais como o respeito da realidade de cada comunidade, a dotação de informações técnicas e a capacitação dos usuários. Para a mediação dos conflitos algumas premissas foram atendidas: o diálogo, o aparato técnico e normativo, para nortear todo o processo de alocação. O resultado após 12 anos de alocação foi a redução da vazão liberada, devido a otimização do uso da água. ABSTRACT --- Until the foundation of the Water Resources Secretary – SRH in 1987, the government authorities insisted in emergence policies. The new water resources policy became a watershed boundary for the water insurance and for the recovery of the dignity to the people of
Ceará. With the creation of COGERH in 1993 started the managing of the main reservoirs and the implementation of a new water management model based on the principles of integration, participation and decentralization. This process had as the main stage the Jaguaribe