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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 ALIMENTAÇÃO E A FASE PRÉ-ESCOLAR

Durante a infância a criança apresenta elevadas necessidades de energia e nutrientes decorrentes do rápido crescimento e desenvolvimento. Desta maneira, surgiu à necessidade de inserir uma alimentação saudável garantindo assim um desenvolvimento satisfatório beneficiando a promoção e manutenção de um adequado estado de saúde e bem estar (FERREIRA; ABREU, 2008).
A criança precisa ingerir uma alimentação adequada em quantidade e qualidade, para que seu organismo possa adquirir a energia e os nutrientes necessários para o bom desempenho de suas funções e para a manutenção de um bom estado de saúde. Deve-se salientar o conhecimento dos prejuízos decorrentes do consumo alimentar inadequado tanto as deficiências nutricionais como a obesidade (CANO et al., 2005).
As necessidades nutricionais durante os primeiros anos de vida variam conforme os padrões individuais e crescimento e da quantidade de exercício físico de cada criança. Nessa fase ocorrem ajustes fisiológicos, e uma atenção redobrada as defesas imunológicas e ao consumo adequado de nutrientes (SPYRIDES et al., 2004).
Nos dias atuais a saúde das crianças vem sendo afetada pelas práticas da vida urbana, onde constantemente ocorrem mudanças de comportamento, principalmente em relação à dieta e exercícios físicos, o que leva a crescente taxa de sobrepeso e obesidade (FARIAS; GUERRA e PETROSKI, 2008). Dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), 2010/2011, indicam um crescente no consumo de carnes, frutas, bebidas e infusões, e para queda do consumo de cereais, leguminosas, oleaginosas, aves e ovos nos lares brasileiros (BRASIL, 2012).
A prática de uma alimentação adequada desde a infância leva a níveis ideais de saúde, crescimento e desenvolvimento intelectual, diminuindo os transtornos de aprendizado decorrentes de deficiências nutricionais como anemia e desnutrição e evita ainda manifestações de obesidade, distúrbio alimentar e cáries