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O avanço tecnológico nas biociências
Os pesquisadores de biociências se esforçam para entender o funcionamento do corpo humano, gerentes de biotecnologia e investidores procuram formas de entender melhor esta indústria complexa e de rápida evolução.

A cada dia sugem novos tratamentos e novas tecnologias que trazem muitos benefícios em diversas áreas. A tecnologia torna-se cada vez mais, aliada da saúde e beleza.
O crescimento das evidências sobre os efeitos de cada uma delas, não por acaso, faz também crescer as preocupações da sociedade com os seus efeitos adversos. Neste contexto é que os Estados nacionais foram instados a organizar poderosas agências devotadas a tentar conter ou reduzir o impacto destes efeitos indesejáveis e não esperados, os quais, para surpresa geral, foram mais freqüentes do que inicialmente pensados.
Evidentemente, na primeira fase da descoberta de qualquer nova tecnologia em saúde, os benefícios são sempre mais alardeados do que os malefícios. Isto evidente construiu-se o mito da moderna profissão médica e da difusão dos mitos da onipotência desses novos avanços científicos e tecnológicos sobre a saúde humana. A história dos raios-x, um dos mais poderosos métodos de diagnóstico até então desenvolvidos, é um bom exemplo do tênue balanço existente entre os efeitos positivos e negativo das inovações tecnológicas resultantes da nova era. Constitui-se em um dos métodos diagnósticos mais antigos e que em dias atuais ainda continua sendo de extrema utilidade. Porém, a forma como evoluiu o entendimento do balanço entre seus benefícios e os seus malefícios é paradigmática e têm trazido experiências para pensar outras questões similares no campo da saúde humana.
A observação original do potencial dos raios-x como método diagnóstico foi feito por Roentgen, em 1895. Em princípio usado para visualizar alterações em tecidos duros, seus usos se expandiram para uma gama mais ampla de possibilidades de doenças envolvendo outros tipos de tecidos,

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