Doze Homens e uma Sentença - Resenha Crítica

O filme “Doze homens e uma Sentença” trata-se do julgamento de um jovem porto-riquenho que é acusado de matar o pai e caberá a doze jurados reunirem-se para decidir a sentença. Dando-se início a votação pela condenação ou não do dito cujo, apenas um jurado (número oito) é quem acredita na inocência do rapaz por não haverem provas convincentes para incriminá-lo.
O poder de persuasão e persistência deste jurado é notável desde o primeiro momento em que se pôs a esclarecer todos os motivos que lhe deixava com dúvidas e seu olhar crítico sempre identificava as falhas nas precipitações de seus companheiros.
A cada fato analisado surgem diversos questionamentos que desencadeiam discursões entre os jurados. Um grande erro cometido por vários dentre estes foi deixar-se levar por seus preconceitos e rancores, não colocando como prioridade o destino que a unanimidade da decisão, sendo ela correta ou não, traria para aquele individuo. Após horas de simulações e uso de lógica, todos chegam a um consenso no qual determinam que o jovem deva ser inocentado.
Este filme evidencia características e comportamentos de indivíduos que possuem estilo e histórias de vidas diversificadas, porém, mesmo todos estando presentes com um único proposito, decidir o destino de outro ser humano, a chamada primeira impressão prevaleceu por um breve momento.
Opiniões diferentes são comuns, todos utilizam o livre arbítrio e sabem o mínimo necessário para entender o que é justiça. Foi somente com a existência da sensibilidade em prol de um bem maior, neste caso a vida, e usando a sensatez para entender que as acusações e testemunhos não foram o suficiente é que pode-se alcançar uma conclusão adequada.