Dos barões ao extermínio - rusuminho

Com a maior visibilidade dos crimes cometidos pelo esquadrão da morte monitorados de forma mais intensa e ampla pela imprensa que indicou um clima de violência crescente, logo em 1977 anunciam a volta do esquadrão com elevação súbita dos homicídio; Em fevereiro deste mesmo ano quarenta e cinco pessoas foram encontradas mortas em lugares desertos na Baixada, tempos depois por determinação do secretário de segurança e Delegado Héber Murtinho da Delegacia de homicídios, fora transferido junto a seu gabinete para o município de Nova Iguaçu com a intenção de por fim àquela matança. Messes depois Murtinho passou a desvendar esquemas e apresentar soluções a crimes; Em um desses trabalhos de apuração dos crimes descobriu que um assalto ao caminhão da Transdroga seria o causador de trinta e seis mortes no mês de julho, chefiado por Carlos Guerra Bras, três assaltantes roubaram um caminhão contendo psicotrópicos com a finalidade de revende-los numa farmácia em Belford Roxo tendo como seu proprietário Jorge Teixeira Silva, vulgo Jorginho da farmácia, porém a mercadoria fora desviada e revendida pelos próprios assaltantes que foram sequestrados e mortos logo em seguida, dando início assim à série de homicídios contra traficantes de tóxicos da região. Existiam semelhanças em todas as cenas de crimes com, três ou cinco cápsulas de balas deflagradas junto aos corpos, códigos usados pelo Esquadrão da morte. Diante de revelações a imprensa explicitou suas análises sobre a violência na Baixada, demonstrando que pode-se defini-la como uma região tão próxima de um dos principais centros de irradiação cultural do país porém também, e ao mesmo tempo distante dos padrões mínimos de ordem legal, que por definição, explica-se pela omissão do governo e ausência da política e da justiça. Enquanto isso o delegado Hélber Murtinho chegava a outro grupo de extermínio, o chefiado por Silas Pereira de Andrade, um ex-sargento da Marinha e ex-subdelegado de Vila Cava que havia sido identificado