Dominios morfoclimaticos do Brasil

Dominios morfoclimaticos do Brasil
Os domínios morfoclimáticos representam a combinação de um conjunto de elementos da natureza – relevo, clima, vegetação – que se inter-relacionam e interagem, formando uma unidade paisagística.
No Brasil, o geógrafo Aziz Ab’Saber foi o responsável por fazer essa classificação. Para ele, o país possui seis grandes domínios morfoclimáticos:
Amazônico: Localizado em sua maior parte na Região Norte do Brasil, esse domínio apresenta uma grande variedade de espécies animais e vegetais. Sua área é formada por planícies e planaltos. Atualmente, o desmatamento é a grande preocupação em relação a esse domínio, que vem sendo destruído por várias atividades econômicas.
Cerrado: O cerrado típico é formado de arbustos e árvores de médio porte que, em geral, apresentam-se bem afastados uns dos outros. Os troncos e galhos possuem um aspecto retorcido e com casca bastante grossa. Após a década de 1950, o cerrado passou por um intenso processo de degradação ambiental, associado à abertura de rodovias e a construção de Brasília. A expansão da fronteira agrícola é outro fator determinante para a ampliação do desmatamento.
Caatinga: Clima semiárido, que apresenta baixos índices pluviométricos. Essa vegetação é formada por plantas xerófilas, que são adaptadas a ambiente de clima seco e possuem a capacidade de armazenar água em seu interior. Além disso, os espinhos desses tipos de planta substituem as folhas, o que possibilita uma menor perda de água para o meio externo. Depois da Mata Atlântica e do cerrado, a caatinga é o domínio morfoclimático mais alterado do Brasil, muito em função da utilização dessa região para a prática da agricultura e da criação de animais.
Mares de Morros: Localizada ao longo do litoral brasileir. Formada por dobramentos cristalinos da Era Pré-Cambriana, esse relevo sofreu intensa ação erosiva ao longo dos milhões de anos. Essa foi, com certeza, a vegetação que mais sofreu os efeitos da devastação ambiental, promovida desde