Domingos raioç

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Domingos Antonio Raiol, Barão do Guajará
(1830-1912)
Era natural da Vigia, estado do Pará, onde nasceu em 30 de março de 1830. Era filho de Pedro Antonio Raiol, cuja profissão era de sapateiro, e de D. Arcângela Maria da Costa Raiol.

Aos 5 anos de idade perdeu o seu pai durante a revolta da Cabanagem (1835-1840), quando Vigia foi tomada de assalto pelos rebeldes em 1835.Tal acontecimento trágico marcaria profundamente o restante da sua vida.Sobre a continuidade de sua infância não possuímos muitas informações. Sabe-se que após terminar os seus estudos primários e secundários no Liceu Paraense, seguiu em 1849 para Pernambuco, onde se formou em bacharel em direito pela Faculdade do Recife, em 1854.
Depois de formado, seguiu para o Rio de Janeiro, capital do Império do Brasil, local onde exerceu o seu ofício junto ao Conselheiro Bernardo de Sousa Franco, durante período de dois anos.
Mais tarde em 1856 voltou ao Pará onde passou a exercer o cargo de Procurador da Fazenda Nacional. Posteriormente, também se candidatou ao cargo de deputado da Assembléia Provincial sendo eleito diversas vezes, fazendo parte da legislatura de 1864 a 1866. Ainda durante este período, exerceu a Presidência de várias Províncias brasileiras, tais como a do Pará, Alagoas, Ceará e de São Paulo.Na Província de Alagoas teria recebido o título nobiliárquico de “Barão do Guajará”. Para outros autores, o teria recebido na Província de São Paulo.
No ramo literário foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), escrevendo vários artigos para os jornais da época, entre os quais se destacam: “O Brasil político” de 1858; “A abertura dos portos do Amazonas” de 1867; “Limites do Brasil com a Guiana Francesa”, etc.
No entanto, a sua principal obra foi sobre a situação política do Pará, desde o tumultuado processo de adesão à independência do Brasil até os inícios da revolta da Cabanagem, mais conhecido como “Motins políticos ou História dos principais acontecimentos políticos da

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