Domenico scarllati

1141 palavras 5 páginas
Giuseppe Domenico Scarlatti nascido a 26 de outubro de 1685 em Nápoles, Itália faleceu a 23 de julho de 1757 em Madrid, Espanha.

Scarlatti iniciou os seus estudos musicais com o pai, Alessandro Scarlatti. Iniciando a sua carreira com apenas dezasseis anos, em Nápoles, o seu primeiro trabalho foi a produção das óperas Ottavia Restituita al Tronoe Il Giustino. Em 1705, viajou para Veneza com o objetivo de estudar com o compositor Francesco Gasparini, acabando por se tornar amigo de Haendel. Quatro anos mais tarde dirigiu se par Roma, ao serviço da rainha Maria Casimira da Polónia, para quem compôs sete óperas. Em 1720, viajou para Portugal, onde contactou com Carlos Seixas, após ter sido nomeado maestro da capela da Corte de Lisboa.
Scarlatti vem para Portugal depois de ser contratado por D. João V para dar lições de cravo à princesa Dona Maria Bárbara. Não obstante, acaba por se tornar uma figura incómoda para o rei em virtude do seu espírito livre e do poder libertador e subversivo da sua música.
A música tem um lugar privilegiado em Memorial do Convento de José Saramago e é vista como uma grande responsabilidade, é uma das componentes fundamentais da educação de uma criança.
Revela a preocupação cultural do rei D.João V
“Está a menina sentada ao cravo, tão novinha, ainda não fez nove anos,e já grandes responsabilidades lhe pesam sobre a redonda cabeça (…)”
Ao longo do romance, a música vai ter ainda uma função preponderante no desenrolar da ação, quer durante a construção da máquina voadora, quer após a recolha das duas mil vontades por parte de Blimunda que desfalece após a visita aos moribundos, vítimas da miséria e da peste. Os sons do cravo acompanham o desenvolvimento do projeto sonhado por Bartolomeu de Lourenço. A amizade deste com o padre Bartolomeu, originada pela compreensão e pela partilha das mesmas ideias e sonhos, representa a articulação entre a cultura e o humano, entre o saber e o sonho, entre o conhecimento e o desejo[5].

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