doenças suínos

Suínos

DOENÇAS ENTÉRICAS

Colibacilose neonatal

A infecção intestinal de leitões no período neonatal com cepas patogênicas de Escherichia (E.) coli provoca um quadro severo de diarréia, com curso quase sempre fatal, denominado colibacilose neonatal. A E. coli é comensal do intestino delgado de suínos, presente em títulos baixos. Para causar a doença, precisa ser capaz de aderir à mucosa do ID, evitando sua eliminação através do trânsito intestinal normal, e de produzir toxinas. Em condições normais, a porca infecta os leitões logo após o parto, sendo a infecção mantida sob controle pela transferência de anticorpos através do colostro e do leite. Durante a multiplicação, bactérias enteropatogênicas produzem uma ou mais toxinas e, pela ação das mesmas, ocorre a hiperfunção de um processo fisiológico (troca de líquidos e eletrólitos entre as células das vilosidades e a luz intestinal). Se existir o predomínio das atividades secretórias sobre as de absorção, sobrevém diarréia, desidratação, hemoconcentração, acidose metabólica e morte.
Na sua forma clássica, o curso é rápido, com desidratação e morte em 4 a 24 horas. Nos casos mais graves, pode haver morte dos leitões afetados, sem sinais de diarréia. A mortalidade é alta e a doença afeta leitões logo após o nascimento. Um número variado de animais pode adoecer e os principais sinais clínicos são diarréias aquosa e amarelada, resultando em desidratação. Nos casos agudos, a desidratação é severa, com acúmulo de líquidos dentro do ID que podem atingir um volume equivalente a 30 a 40% do peso corporal. Nos casos em que houver uma imunidade parcial transmitida da porca aos seus filhos, o quadro clínico pode ser menos severo.

Colibacilose da terceira semana

É uma forma de diarréia de pouca gravidade, que ocorre em leitões com 5 a 25 dias de idade. A Escherichia coli, o agente etiológico primário, geralmente está associada a fatores de risco relacionados ao manejo e/ou nutricionais. Em muitos casos,