DOENÇAS INFECCIOSAS

INTRODUÇÃO
Face às características das doenças infecciosas, e muito em especial às suas repercussões na mulher grávida, feto e recém–nascido, é fundamental alertar os futuros profissionais de saúde para toda a problemática que as envolve.
Assim, o nosso trabalho não tem como objetivo abordar todas as doenças infecciosas que são susceptíveis de complicar a gravidez, mas sim, aquelas que por serem mais freqüentes requerem um maior conhecimento por parte dos profissionais, para que estes possam atuar corretamente perante a grávida e família. Apesar de ao longo do trabalho abordarmos uma conduta diagnóstica e terapêutica das doenças infecciosas na gravidez, com o objetivo de reduzir o risco de complicações e conseqüentemente diminuir a morbilidade e mortalidade Peri- natal e infantil, a prevenção é sem dúvida o meio mais simples e eficiente para fazê-lo. A este nível, o auxiliar de enfermagem está na situação ideal para implementar estas atividades pela sua proximidade à comunidade. Como tal, a informação, a educação e o aconselhamento, nomeadamente pré-concepcional da mulher/ família, devem ser componentes integrantes dos cuidados básicos de saúde. Neste trabalho iremos fazer referencia a doenças virais, bacterianas e protozoárias. Nas primeiras incluem-se a Rubéola, Varicela, Infecção por CMV, Hepatites ( com exceção da hepatite B, que não faz parte do âmbito deste trabalho ), Parvo vírus, Sarampo e Vírus Epstein-Barr, nas bacterianas a infecção por Clamídias e Estreptococos beta-hemolíticos e, por fim a Toxoplasmose como doença protozoária. Atualmente ainda se desconhece quais os mecanismos pelos quais certas bactérias, vírus e protozoários atuam na gravidez. No entanto, sabe-se que a infecção materna poderá implicar complicações fetais, nomeadamente malformações congênitas, atraso de crescimento intra-uterino, infecção neonatal, podendo também contribuir para ruptura prematura de membranas, aborto espontâneo, morte fetal e prematuridade.
Os aspectos a