Doença ocupacional

2221 palavras 9 páginas
1. INTRODUÇÃO

Os primeiros relatos demonstrando preocupação com a saúde do trabalhador ao exercerem sua atividade laboral teve inicio em 1700, quando Bernardino Ramazzini publicou seu livro com o titulo de “As Doenças dos Trabalhadores”¹. Apesar de ter indicado precocemente este tema, foi apenas após a revolução industrial que realmente deu inicio a preocupação com a saúde do trabalhador. Destacaram também na história, Georgius em 1556 ao observar os acidentes e as doenças mais comuns entre os mineiros, Paracelso ao publicar estudos sobre a história natural das doenças ocupacionais, Robert Baker, estudioso das obras de Ramazzini, dedicou parte de seu tempo a visitar fábricas e conhecer a relação entre o trabalho e a doença, sendo nomeado “inspetor médico das fábricas”. Outro marco importante na história foram as Teorias de Taylor, Ford e Toyota, e suas influências no desenvolvimento do trabalho6. O trabalhador tornou-se preso à máquina e ao modo de produção que atendiam à necessidade de acumulação rápida de capital, “produção em massa”, com isso ocorreu mudanças no padrão das atividades laborais exercidas em sua jornada de trabalho, os ambientes tornaram-se extremamente desfavoráveis à saúde, em fim, eram incompatíveis com a vida. A aglomeração humana em espaços inadequados propiciava a acelerada proliferação de doenças infectocontagiosas e passou a existir também a periculosidade das máquinas, na qual foi responsável por mutilações e mortes². A Profissão de Enfermagem do Trabalho (ET) surgiu quando as primeiras leis de acidente do trabalho se originaram na Alemanha, em 1884, estendendo-se logo a vários países da Europa, até chegar ao Brasil por meio do Decreto legislativo nº.3724 de 15 de janeiro de 1919, que serviu de proteção legal em relação aos acidentes e doenças do trabalho3. Os marcos históricos no Brasil concretizaram-se a partir da criação da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas - Redação dada pela Lei nº 5.584, de

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