Doença de Crohn

Uma DII do “mundo moderno”

Recife
2013

 Doença Inflamatória do trato gastrointestinal. Afeta predominantemente a parte inferior do intestino delgado
(íleo) e o intestino grosso, mas pode afetar qualquer parte do trato digestivo, atingindo todas as camadas da parede intestinal, comprometendo vasos linfáticos e o mesentério. (COTRAN, R. S.; KUMAR, V.; COLLINS,
2000).

 De etiologia desconhecida. Várias pesquisas têm sido realizadas nesse sentido, envolvendo parâmetros infecciosos, imunológicos, genéticos, psicológicos e ambientais (SCHOFFEN;PRADO, 2011).

 A doença apresentava uma prevalência relativamente baixa, mas atualmente existe uma tendência de aumento no número de casos novos mundialmente. Este crescimento pode ser atribuído ao aperfeiçoamento dos métodos diagnósticos ou a um real crescimento da população doente (SCHOFFEN;PRADO, 2011).


Prevalência em países desenvolvidos → 5:100.000 (EUA- mais de
600.000 casos diagnosticados.

Na cidade de São Paulo → 14,8 casos por 100.000 habitantes
(ANS, 2010).

Fatores ambientais
(microbiológicos) e alimentares Predisposição genética Ativação anormal da resposta imunológica da mucosa; Comprometendo não só a mucosa como a parede intestinal, o mesentério e os gânglios linfáticos.
Com má absorção, ulcerações ou fístulas;

Diarreia, perda de peso, morbidade.

(COTRAN, R. S.; KUMAR, V.; COLLINS, T. Robbins)

Os sintomas da doença de Crohn são extremamente variáveis, mas há alguns padrões comuns:
Obstruções
intestinais agudas e recorrentes que provocam espasmos intensamente dolorosos da parede intestinal, distensão abdominal, constipação e vômitos. (SCHOFFEN;PRADO, 2011)

Inflamação com dor espontânea na parte inferior direita do abdômen. Inflamação e obstrução intestinal parcial crônica que provocam desnutrição e debilidade. Trajetos anormais
(fístulas) e bolsas de pus
(abscessos) que muitas vezes provocam febre,
massas