Doen a e Morte

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Doença e Morte Quando se inicia um debate sobre doença na Idade Média, é nítido que logo o que nos lembra é a famosa Peste Negra (1348), que veio a dizimar metade da população europeia segundo historiadores, algo em cerca de setenta e cinco milhões de pessoas. É interessante observar que o contágio dessa doença era através de pulgas dos ratos, o que imediatamente nos leva a imaginar a qualidade e as condições sanitárias naquela época. Outras doenças também características da Idade Média são a lepra e a varíola. Com isso em mente, é bem provável ou bem certo a afirmação de que a expectativa de vida dos homens não passava de três décadas. Como se sabe, as pessoas na Idade Média eram bem devotas e religiosas, o que influência em tudo sua vida, principalmente o valor moral. Por isso as pessoas eram levadas a pensar e a ter a absoluta certeza da imortalidade da alma, e que todas essas pragas acontecidas no plano terreno seria passageiro. Com isso o que era passado da Igreja para os homens era “tratar os doentes com respeito e compaixão, e os seus com naturalidade e sem medo”. É-nos dado alguns exemplos de pessoas que cultuavam esses atos de bondade, como, por exemplo, a Lidwine de Scheidam ou mais conhecida como Santa Lidvina, que consultava, via, sentia piedade e ajudava no que possível aos doentes. Um exemplo da realeza e o São Luís, Rei da França durante 1226 até 1270, onde ele trata um leproso de forma carinhosa ao chamá-lo de “meu doente”, e outro na rua, onde o deu uma esmola e um beijo em sua mão. Diferente do que se possa achar na Idade Média esses doentes eram cuidados sim. Existiam as Maisons-Dieu ou Hôtel-Dieu (Casas de Deus ou Mansões de Deus), que sobreviviam das doações e caridades dos ricos e burgueses. Diz a lenda que o grande Saladino ouviu falar desses Hôtels-Dieu e se maravilhou, se fez passar por um doente e foi até um desses Hôtel em busca de ajuda. As tradições e estatutos ordenavam que tudo que fosse pedido por um doente fosse aceito e

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