Doenças Ocupacionais

1. Introdução “As mudanças que se processam no mundo do trabalho, com a superposição dos padrões antigos e das novas formas de adoecimento dos trabalhadores, decorrentes da incorporação de tecnologias e estratégias gerenciais, bem como o aumento acelerado da força de trabalho inserida no setor informal, estimada, em 2000, em 57% da População Economicamente Ativa (PEA), exigem dos serviços de saúde ações que contemplem políticas de saúde e segurança no trabalho mais eficazes” (Manual de procedimento para os serviços da saúde). Deste modo, o presente trabalho tem por objetivo despertar a atenção acerca da importância de se haver uma prevenção, vigilância e assistência à saúde dos trabalhadores, por meio da caracterização das relações entre as doenças e as ocupações. Assim, este trabalho apresentará os diversos tipos de doenças ocupacionais, bem como seus agentes causadores e medidas de controle.
2. Riscos Profissionais Os riscos profissionais são divididos em riscos de operação e riscos de ambiente. A prevenção e controle dos riscos de operação fica a cargo da Segurança do Trabalho. Os mesmos são decorrentes de condições inseguras, como por exemplo, pisos defeituosos e máquinas desprotegidas, e acarretam consequências como: cortes, fraturas e escoriações. A prevenção e controle dos riscos de ambientes é de responsabilidade da Higiene do Trabalho. Estes riscos, em condições especiais, acarretam doenças profissionais provenientes de exposições prolongadas em pequenas proporções a um determinado agente, ou de exposições curtas em altas concentrações do agente ambiental. E este é o tema a ser abordado neste trabalho.
3. Doenças Ocupacionais Para melhor entendimento, é importante que haja a distinção entre os termos “doença ocupacional” e “acidente de trabalho”. Doença ocupacional é uma alteração na saúde do trabalhador causada por exposição excessiva a agentes danosos em curto, médio ou longo prazo, e estão diretamente relacionadas à atividade