Documentário
A sociedade atual e a relação que pontua o passado, explica o presente e projeta o futuro
No modelo atual de sociedade qualquer indivíduo é responsabilizado diretamente por atos cometidos, de forma moral, judicial ou por algum tipo de controle ético que funcione como regência regulamentar. Tendo este fato como base, as unidades corporativas seguem o mesmo princípio, porém suas decisões não afetam apenas um grupo pequeno de determinadas pessoas, e sim, a população em geral.
A relação do universo corporativo com seus clientes atravessa dois polos distintos. O que ganha a voz dos ligados aos negócios está relacionado a criação direta de empregos, desenvolvimento da região e melhora na qualidade de vida devido aos resultados obtidos através dos produtos finais comercializados.
O outro ponto ligado a instalação e funcionamento das grandes corporações na sociedade é bem diferente. Trata-se da exploração desenfreada em busca do lucro, da responsabilidade de retornar apenas ao interesse dos proprietários e da acusação de não respeitar os diretos humanos.
Formada por um grupo de indivíduos com um interesse em comum, as corporações cresceram e ganharam o formato atual do decorrer dos séculos. De acordo com Roy Anderson, CEO Interface e fabricante mundial de produtos, a corporação moderna ganhou identidade na era industrial iniciada em 1972, através de Thomas Newcomen, criador da bomda d’água à vapor, que permitia uma otimização do trabalho operário.
Durante um período de tempo apenas os fatores positivos das corporações ficaram em destaque. Esta tese foi se deteriorando aos poucos e tem como o principal marco de sua queda o resultado da aplicação de um herbicida tóxico americano no Vietnã. De acordo com estáticas, mais de centenas de milhares de civis adquiriram câncer após contato direto e indireto com o material.
As corporações em geral transparecem o fato de que acreditam que seus produtos