documentário resumido
O documentário “Brega S/A” dirigido por Vladimir Cunha e Gustavo Godinho, expõe o fenômeno do tecnobrega no Pará, principalmente em Belém. O tecnobrega derivado do eletrônico da música brega dos anos 70. Longe das grandes gravadoras, o tecnobrega criou seu próprio esquema de produção e distribuição, que inclui programas de tv, estúdios caseiros, camelôs e pirataria.
Estúdios de tv, o Na Frequência na Tv, onde não havia profissionalismo.
O Dj Maluquinho, escreve as músicas, canta, dança, divulga e empresaria a própria banda. Para o Dj Maluquinho se 10% do público adquirir seu produto (CD e DVD) por menos de 10 reais, já é satisfatória. As músicas tem um sucesso momentâneo, se não cuidarem pra manter o ritmo em 3 meses o sucesso cai. Marcos Maderito, o garoto alucinado, chega com o eletromelody a versão mais rápida e pesada do tecnobrega é a fusão da música da festa paraense com a donel music europeia. Ele diz que se inspira pra fazer música nas festas de aparelhagem, quando ver os casais.
Os mesmo Djs produzem as “batidas” nas músicas, com a ajuda de software, pirateados baixados na internet. O custo da produção das músicas é barato. Com 2 notas conseguem fazer músicas, não precisa de tanto instrumentos, pois o computador faz a maior parte. Eles pegam as músicas prontas e transformam em tecnobrega. O Dj David diz que os produtores não ganham dinheiro com as músicas e sim fazendo show. Show simples, apenas com o playback; e a música por cima da batida.
O público da aparelhagem é o trabalhador do comercio, da periferia. A classe baixa.
Paulo Cal (2008), diz que as aparelhagens é uma concessão que a tecnologia e o comercio possibilitaram, mas não é uma atividade cultura, pois as aparelhagens concorrem entre elas e quem ganha é a potencia e o impacto sonoro, isso não é música.
Nas festas existem as equipes, que são grupo, grandes e pequenos, de pessoas que se juntam, com o nome e a música da própria. Onde começou a