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Transição do Socialismo para o Capitalismo

O socialismo real tinha como características a economia planificada pelo governo e a menor distribuição de renda. Porém, o atraso econômico e a falta de democracia política foram responsáveis pela crise nessas nações a partir de meados das décadas de 1980. Na união soviética, a perestroika ( reforma econômica) e a glasnot ( abertura política), implementadas pelo então líder Mikhaie Gorbatcherb não funcionava de modo adequado. Em pouco tempo, governo dos países do Leste Europeu perderam poder devido às mobilizações populares e a decadência econômica soviética. Posteriormente, uma onda separatista e nacionalista provocou a fragmentação territorial de diversos países como Iugoslávia, a
Checoslováquia e a própria União Soviética em 1991. Várias ex­república soviéticas Fundaram um bloco, a CEI (Comunidades dos Estados
Independentes) Com o objetivo de manter os laços de inter­dependência econômica e geopolítica. Os países integrante da CEI são: Rússia, Ucrânia, Belarus, Moldávia, Armênia,
Azerbaidjão, Cazaquistão, Usbequistão, Turcomênia, Tajiquistão e Quirguízia. A partir da década de 1990 as Nações do Leste Europeu e do CEI começaram a implementar o capitalismo e a democracia. Mas, em vários países, a transição do socialismo real para o capitalismo foi mal conduzida. No período do socialismo real, a maior parte da população tinha acesso aos serviços sociais básicos como saúde educação, além de emprego nas empresas do governo. A introdução do capitalismo reduziu os gastos dos governos nos serviços sociais e muitas empresas foram privilegiadas, ou seja, unidas para empresários particulares. Vários países foram atingidos pela recessão econômica da década de 1999 e precisaram de empréstimo do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial. Algumas consequências sociais foram dramáticas, houve um aumento do desemprego e da pobreza. Na Rússia atual, indigentes