Documento 38

Indústria Cultural:
-Os textos medievais (que eram compostos para serem cantados) e os manuscritos divulgados de mão em mão são bastante diferentes dos impressos vendidos hoje, porque cada período produz e difunde a sua literatura através de sua técnicas, etc.
-"...as novas técnicas vêm mudando não só a produção da literatura, mas seus modos de fruição e sobretudo sua definição enquanto prática social e atividade humana. " Tânia Pellegrini
-Indústria cultural: instituição cujo funcionamento implica um casamento feliz entre a mídia e o mercado, com inserções cada vez mais globalizadas.
-O texto literário vem perdendo aura de "criação do espírito", onde tinha outras funções senão apenas entreter. Hoje, ele vem sendo cada vez mais criado para se tornar mercadoria.
-Mercado editorial: a crítica dentro a literatura passa a circular dentro de um todo estruturado de acordo com a lógica do dinheiro.
-A reboque do crescimento da indústria cultural, consolida uma incipiente profissionalização do escritor, iniciada em décadas anteriores, e a formação de um novo tipo de público.
-Livros didáticos geram a maior porcentagem do faturamento nacional (dentro desse setor), com 46%.
-O processo de industrialização da cultura no Brasil foi aos poucos ajudando a criar um público leitor que, mesmo encerrado nos limites da classe média, já não se reduz a uma estreita elite.
-Divisão das classes médias em rentáveis fatias, especificando "gêneros", tendo-se o público "jovem", "adulto", "feminino", etc.
-O importante é que um desperta o interesse pelo outro. (Sobre o intercâmbio de meios Literatura escrita - Telenovelas, filmes, etc.)
-"Melhor dizendo, mesmo que sua atividade produtiva continue a ser pessoal e artesanal, o autor agora é, em definitivo, um produtor trabalhando para o mercado, o que lhe impoe conhecer e, mal ou bem, aceitar suas regras." Tânia Pellegrini
-O caminho percorrido pela literatura brasileira, ao longo das três últimas décadas, no corpo a corpo com a maquinaria