DOCA STREET E ANGELA DINIZ

DOCA STREET E ANGELA DINIZ
Praia dos Ossos, Búzios, litoral do Rio de Janeiro. Casa de veraneio da bela Pantera da sociedade mineira, Ângela Diniz. Nesse local, às 20 horas do dia 30 de dezembro de 1976, depois de uma discussão feroz, a moça foi assassinada com três tiros no rosto e um na nuca, por seu companheiro, com quem morava há quatro meses, o paulista Raul Fernandes do Amaral Street, conhecido por Doca Street.
Logo após o crime, o autor fugiu em seu Maverick bege, deixando a arma ao lado do corpo. Naquele teria sido muito agitado, Doca e Angela teriam sidos vistos pelos amigos discutindo na praia mais cedo.
DOCA estava enciumado da companheira e tira reações agressivas, seu temperamento era forte, possessivo, arrogante. A tarde Angela teria tomado alguns copos de vodka, Supõe-se que Doca também tivesse bebido. Não se confirmou o consumo de drogas, embora se soubesse que eles eram usuários.
Conhecida no Rio como a “Pantera de Minas”, a moça tivera uma vida agitada e cheia de incidentes. Em 1973, ela foi acusada de ter assassinado o vigia de sua residência, José Avelino dos Santos, conhecido como Zé Preto, encontrado morto na mansão em que morava na Vila Gutierrez, em Belo Horizonte.
Angela, estava desquitada do arquiteto Milton Vilas Boas e havia perdido a guarda dos três filhos, mas levou-os ilegalmente para o Rio, retirando-os da casa dos avós. Em um dia de visita. Foi acusada de seqüestro e chegou a ser condenada a seis anos de prisão. Recorreu e aguardava o julgamento.
Após a tentativa de Doca tentar inventar que ia fazer uma ménage a troa que seu advogado o instruiu não deu certo e Doca foi preso pela Polícia do Rio de Janeiro. Seus advogados impetraram habeas corpus, sem sucesso. primeiro julgamento e acabou sendo condenado a uma pena diminuta, dois anos de reclusão com sursis (suspensão condicional da pena). Isto é, o condenado não precisaria recolher-se à prisão. Era praticamente a absolvição.
A defesa