Do Sertão dos Cataguases, As minas Gerais; As modalidades e o léxico da ocupação

1419 palavras 6 páginas
ESTADO DE MATO GROSSO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE JANE VANINI – CÁCERES/MT DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
HISTÓRIA DO BRASIL I 3.º Semestre – 2013/2

DOCENTE: Dr OTÁVIO RIBEIRO CHAVES
DISCENTE: KLEBER DE SOUZA SILVA E JACKSON SANTOS COCHEV

DO SERTÃO DOS CATAGUASES ÀS MINAS GERAIS: As modalidades e o léxico da ocupação Um texto na autoria de Claudia Damasceno Fonseca vem relatando a história social de povos que os colonizadores do século XVI encontravam a frente, sociedades estas que tinham seus costumes, culturas, uma forma de vida simples, porém de certa aparência organizada. A autora narra neste episódio que nas trilhas abertas por bandeirantes ainda propicia a capturas de indígenas, nasciam vários povoados que mais a diante alguns foram elevados a condições de vilas, mas quando eram muito longe dos centros coloniais muitos se viam obrigados a se adaptarem a hábitos indígenas como dormir em redes até mesmo ao relento, viver da caça e da pesca, frutas e raízes como medicamentos. Fica evidente que devido a distancia as necessidades diárias e convivência com outros povos vêm surgindo uma troca de costumes, encontro de sociedades diferentes como o europeu e o indígena “outro”, assim surgindo a mestiçagem.
Desde o inicio já vem trabalhando termo “Sertão”, designando mais a frente um espaço vazio, desabitado “bruto” ou pouco visitado.
O sertão da América Portuguesa pode ser associado a outros contextos geográficos. Os termos binterland e wilderness, relativos a América do Norte, os despoblados, das colônias espanholas, e mesmo o bush, palavra que designa os vastos espaços “vazios” australianos, correspondem bem a ideia de sertão. Embora se refiram as realidades biogeográficas e a contextos coloniais distintos, todas estas palavras designam regiões extensas, pouco habitadas, selvagens, inexploradas ou pouco conhecidas, não cartografadas e de limites fluidos ou subjetivos.

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