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Troca constante de aparelhos celulares prejudica o meio ambiente?

Além de contaminar o solo de aterros, cada aparelho de telefone para ser fabricado utiliza 75 kg de matéria-prima fornecida pelo meio ambiente.

Quanto tempo dura um telefone celular? Se bem cuidado, pode funcionar por até uma década. O problema é que, enquanto a tela quebrada ou a bateria vencida são problemas facilmente contornáveis, frear a vontade de adquirir o último lançamento parece ser uma questão bem mais difícil. Para muitas pessoas, por exemplo, a satisfação de portar um IPHONE 4S durou exatamente 13 meses, período que se passou entre o lançamento do modelo e o da geração seguinte do smartphone. Uma pesquisa encomendada pela ONG Consumer Reports, nos Estados Unidos, apontou que 40% dos usuários de celular trocam de aparelhos por ano. Um quinto deles aponta como motivo da substituição a bateria ineficiente do modelo antigo. Já um terço admite que procura funções mais modernas nos aparelhos. Esse hábito faz com que o tempo médio de uso de um telefone despenque para 18 meses, um período que praticamente acompanha os lançamentos dos principais fabricantes.
Quem perde com o troca-troca, obviamente, não são as empresas, que conseguiram vender 1,75 bilhões de equipamentos somente no ano passado. Para o consumidor, o prejuízo não é tão grande. Logo ele descobre que é mais fácil (e satisfatório) gastar alguns tostões extras para comprar um novo telefone do que correr atrás do conserto. A conta, portanto, fica com o meio ambiente, que fornece a matéria-prima para a fabricação de todos esses aparelhos e termina com toneladas de lixo eletrônico contaminando o solo de aterros.
As perguntas que não querem calar são: O que podemos fazer para diminuir o consumismo tecnológico? Como cooperar para que o meio ambiente não seja contaminado com esses poluentes tecnológicos?