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Documento de Araxá: Análise crítica
Neste item levantaremos análises e críticas sobre o Documento de Araxá. Na análise enfatizaremos o grupo que foi a maioria, no seminário de Teorização sendo os participantes assistentes sociais, lembrando que não foi a única posição no seminário, pois ouve vozes discordantes a essa posição. Como já foi dito anteriormente na década de 60 um grupo de assistentes sociais se colocam em prol da classe subalterna, ao lado da postura tradicional alguns movimentos se difundem em uma nova perspectiva de característica crítica, ocasionando mudanças na estrutura no país e também aqueles movimentos que mais se evoluíram estabelecem fortes vínculos com a classe subalterna de interesses, reivindicações e ações políticas. Esses grupos se difundem da postura tradicional ocorrendo assim um novo questionamento, de quem esses movimentos estão a serviço do povo ou do poder?! Levando a uma análise da política da prática. Essa prática política se encontra fora do contexto das instituições tradicionais, tendo em conta uma visão excêntrica como entender a comunidade de modo antagônico ao contrário da visão tradicional que via como um todo harmônico, também nessa visão crítica eles atendiam os interesses das classes subalternas e entendia que as relações sociais da sociedade eram de dominação. A grande maioria dos assistentes sociais em Araxá queriam apenas integração e não transformações, queriam apenas mudanças.
Outra análise que faremos é a que o documento se insere em uma visão liberal e partindo desse pressuposto o Serviço Social aceita, legítima e justifica, na prática e na teoria uma sociedade capitalista, que entende as imperfeições desse sistema e busca a melhoria o aperfeiçoamento deste mesmo, e que o assistencialismo, tomismo, funcionalismo, desenvolvimentismo são apenas ideologias marcadas em cada época que buscavam cientificidade e racionalidade e que devem ser respeitadas como tal.
Demonstramos também a influência da filosofia