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INTRODUÇÃO

No presente trabalho será abordado a implantação do plano Real as condições necessárias para a implantação e implementação do mesmo, respectivamente o período de transição que foi compreendido entre os quatro meses de URV Unidade Real de Valores- e a fase inicial de existência da nova moeda propriamente dita, que se estende até o início de 1996. Assim como as medidas a curto e a longo prazo que se fizeram necessárias para a manutenção do plano, além das fases denominadas de I, II e III do plano, a ancora cambial e as crises econômicas vividas durante sua implantação.

IMPLANTAÇÃO DO PLANO REAL

O plano Real foi o implantado em julho de 1994, foi considerado o mais amplo plano já adotado na economia Brasileira, tinha como objetivo principal o controle da hiperinflação que assolava o país chegando a 46,58%, ao mês. O governo também pretendia manter em baixa as taxas infracionárias e referencias reais de valores, assim como aumentar o poder aquisitivo das famílias brasileiras, além do crescimento econômico com geração de emprego. A idealização do projeto, a elaboração das medidas do governo, assim como a execução das reformas econômica e monetária contaram com a contribuição de vários economistas, reunidos pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. O Plano Real mostrou-se nos meses e anos seguintes o “remédio” mais eficaz na redução da inflação, ampliou o poder de compra da população, e remodelou os setores econômicos nacionais O Real é a moeda corrente no Brasil e foi instituído através da Medida Provisória nº 542, de 30.06.1994 publicada no Diário oficial (D.O.U. de 30.06.94) no governo do presidente Itamar Franco e sob o comando do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso (FHC). A Medida estabeleceu regras de conversão e uso de valores monetários, iniciando a desindexação da economia, determinando o lançamento da nova moeda, o Real. A implantação se deu após sucessivas trocas