Diversidade Cultural

“ A diferença na universidade ainda é mais um esbarrão do que um encontro.”

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Pesquisa feita na PUC – Rio no período de 2000/2003, com o apoio do
CNPQ e FAPERJ, nos cursos de História,Letras e Pedagogia.

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Método : Levantamento bibliográfico,entrevistas com professores e alunos dos referidos cursos na universidade e observações de atividades no campus. 

Objetivo : Identificar os desafios que a incorporação de novos atores socioculturais provoca para a cultura universitária.

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A pesquisa parte do princípio que os debates sobre o sistema de cotas nas universidades tem se concentrado em temas relativos a sua legitimidade do ponto jurídico institucional e social, nas modalidades de acesso ,assim como em medidas orientadas a garantir a permanência de novos atores na universidade. ( Vale-transporte,vale-refeição...). Mas existe uma plena inserção destas pessoas na universidade?

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Penetrar na ótica destes novos atores,oriundos das camadas populares, a grande maioria afrodescendentes,de escolas públicas e pré-vestibulares comunitários.

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Colocar em questão o etnocentrismo nas relações sociais e culturais, também nas universidades.

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Pensar sobre: Como se situam estes novos atores na experiência universitária? Que representações têm de sua realidade? Que desafios enfrentam? Como se sentem vistos por colegas e professores? Que expectativas têm?

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Realizada em uma instituição reconhecida como de elite social, que desde 1994 tem um programa de ação afirmativa com o objetivo de favorecer o ingresso de estudantes de camadas populares aos seus cursos de graduação.

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De uma universidade considerada para uma elite socioeconômica, passou a ter um corpo discente bastante diversificado do ponto de vista socioeconômico e étnico, o que vem provocando diversas discussões. Professores e alunos passam a ver uma ameaça a qualidade da instituição;

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Pesquisa com grupos focais (Técnica de entrevista