ditadura
A ditadura saltava os olhos sob a Amazônia que tinha papel estratégico para os militares de um ponto de vista ideológico e desenvolvimentista, o que levou a violentos processos de expropriação contra os povos indígenas o que se espalhou por todo o país: dos Kaingang e Guarani no Sul, aos Yanomami no extremo norte e os Krenak em Minas.
Um estudo recente aponta que 1.196 camponeses foram mortos ou desparecidos no período de 1961 á 1988. Não existem números relativos aos indígenas mortos, a Comissão da Verdade estima que esse percentual esteja na base de praticamente oito mil indígenas assassinados.
Povos inteiros foram exterminados brutalmente demonstrando o genocídio provocado pelos militares no campo e sob os povos indígenas. Se reconhece essa possibilidade, além dos registros documentais, em função de povos que expostos a massacres brutais não é mais possível que se reproduzam fisicamente. É o caso dos Kanoe e Akuntsu, em Rondônia, dos Piripkura, no Mato Grosso do Sul e os mais conhecidamente "índio do Buraco", também em Rondônia, e Aure, no Maranhão, sendo que todos esses povos não chegam hoje a atingir cinco membros.