ditadura
De 1964 a 1985, o Brasil viveu a Ditadura Militar, uma época em que os militares passaram a governar o país. Esse regime de governo foi chamado de ditadura, pois os governantes não eram escolhidos pela população e quem discordava do governo podia ser preso. O Congresso Nacional não podia controlar os generais presidentes. Os sindicatos, as universidades e os jornais eram vigiados pela polícia. Em seus 21 anos de duração, o regime militar exerceu uma pressão permanente e sufocante sobre a vida artística e cultural. Proibiu peças de teatro, mutilou canções, censurou filmes, prenderam artistas, escritores, jornalistas, compositores etc. Sempre houve resistência ao regime: passeatas estudantis, guerrilha urbana e rural, mobilização dos operários, jornalistas, professores, camponeses, donas de casa, políticos e estudantes todos disseram não a ditadura e lutaram bravamente pela abertura política.
A Ditadura Militar no Brasil
A Ditadura Militar no Brasil teve uma duração de 21 anos, iniciando em 1964 e tendo seu término em 1985. Resultou do golpe dado pelos militares em 31 de Março de 64, com o afastamento de então presidente João Goulart e a subida ao poder do Marechal Castelo Branco.
O Golpe Militar
Após o fracasso do Plano Trienal, da economia e dos índices de inflação altíssimos, o governo de João Goulart (Jango) ficou extremamente enfraquecido e sem apoio. Com isso, os movimentos sociais começaram a fazer pressão, exigindo transformações substanciais na sociedade. Os líderes estudantis da União Nacional dos Estudantes (UNE) entraram em cena, clamando pelo fim da exclusão social e do analfabetismo. Dentro da Igreja Católica surgiram segmentos políticos com orientação socialista que se juntaram aos estudantes nas manifestações da época.
Nesse contexto ocorreu uma rebelião de sargentos em Brasília, que queriam o direito de se candidatar a cargos eletivos. Essa rebelião foi vista pelo alto escalão das Forças Armadas