Ditadura e as formas de resistência

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A ditadura militar brasileira foi um momento histórico marcado por atitudes de um governo autoritário, entre essas o decreto do AI-5. A declaração desse ato ocorreu no ano de 1968, período em que intelectuais artistas e estudantes de todo o mundo, foram às ruas para protestar. Na França, a capital Paris virou uma praça de guerra, quando policiais e manifestantes entraram em conflito. Os Estados Unidos viram uma luta pelos direitos dos negros e o movimento hippie ganharem vários adeptos. No Brasil, esse clima não era diferente, segundo Denise Rollemberg, esse ano foi um dos marcos para que jovens do movimento estudantil migrassem para a luta armada.
Essa luta aconteceu no ambiente rural e no urbano. O primeiro viu confrontos armados entre militantes e militares, como foi o caso da guerrilha do Araguaia. O último realizou “desapropriações” de bancos para comprar armas e financiar a guerrilha rural. Apesar de muitas tentativas, o movimento de vanguarda sofreu derrotas e de acordo com o texto “Esquerdas revolucionárias e luta armada”, um dos motivos disso ter ocorrido foi a falta de adesão da sociedade, o momento que o povo iria aderir à luta, nunca chegou a acontecer.
O texto de Marcelo Ridenti, intitulado “Resistência e mistificação da resistência armada contra a ditadura”, tenta retirar a ideia de confronto entre bandidos e mocinhos, quando afirma que nem as esquerdas eram democráticas, tampouco às direitas. O autor ainda diz que se caso aquela tomasse o poder, a segunda resistiria e poderia haver no Brasil confronto de grande proporção.
Além da luta armada, havia outras formar de resistência, como as que criticavam o regime em músicas filmes e jornais, mas eram fortemente reprimidas pela censura. No grupo de artistas que eram contrários à ditadura, está presente, Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e muitos outros. Esses são facilmente lembrados em livros e documentários sobre a repressão, entretanto, Paulo César de Araújo, critica o esquecimento dos

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