Ditadura militar: O papal da igreja católica

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O período da ditadura militar brasileira foi marcado por inúmeras violações dos direitos civis, entre elas se destaca o uso de tortura para obter informações e confissões de "suspeitos" de agir contrários a ditadura.
O posicionamento da igreja católica durante a ditadura foi em decorrência de suas mudanças nas décadas que antecederam a ditadura, nas quais enfrentava uma grave "crise vocacional", e nas décadas de 50 e 60 passou por uma fase com grandes estímulos pastorais e mudanças filosóficas, que se consolidaram durante o Concílio Vaticano 2o,estas mudanças fizeram com que a igreja católica se afasta-se das elites e ganha-se um caráter mais popular, que tinha como bandeira a justiça social e a defesa dos direitos humanos.
Apesar de ter apoiado o golpe militar no inicio, por medo de que o suposto governo socialista de João Goulart fosse uma ameaça a sua nova fase, mas com o passar do tempo a igreja começou a perceber que os militares não devolveriam o poder para os civis e por isto começou a se opor a ditadura, vindo posteriormente a sofrer pesada repreção, fazendo com que se aliassem a outros grupos oprimidos.
Em 1972 dom Paulo Evaristo Arns criou a Comissão Justiça e Paz de São Paulo, que se dedicava a fornecer ajuda às vítimas de tortura e na divulgação das violações dos direitos humanos feitas pela ditadura. Com a decadência da ditadura a comissão se juntou com movimentos sociais e setores da oposição política, para realizar campanhas em favor da redemocratização. Após a redemocratização A Igreja Católica tornou-se organizadora de diversas organizações de defesa dos direitos humanos.

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