distubios

4022 palavras 17 páginas
David Hume (1711-76) representa o ponto alto da tradição empirista, a qual ele leva às últimas conseqüências. Filósofo escocês, nascido em Edimburgo, Hume publicou seu Tratado sobre a natureza humana em 1739 e, considerando que essa obra teve pouco impacta, reescreveu suas idéias publicando Uma investigação sobre o entendimento humano (1748) e Uma investigação sobre os princípios da moral (1751). Seus Diálogos sobre a religião natural, publicado postumamente, consistem em um ataque à teologia natural. Hume teve fama de ateu e isso contribuiu para que não fosse bem-sucedido em sua pretensão de tornar-se professor universitário de filosofia na Escócia. Exerceu várias funções diplomáticas e, em sua época foi mais conhecido como historiador, devido ao grande sucesso de sua História da Inglaterra, em 6 volumes publicada em 1761.

Tratado sobre a natureza humana - sobre a identidade pessoal

Hume foi considerado cético, sobretudo devido à sua crítica radical à noção de subjetividade, um dos pontos centrais do racionalismo cartesiano, bem com a sua crítica ao princípio de causalidade como princípio metafísico fundamental que sustenta a unidade do mundo natural. Ambas essas críticas são conseqüências do seu empirismo. Se toda a idéia tem sua origem na impressão sensível, então não há nada que possamos considerar o “eu” (self, na terminologia de Hume) para além das impressões sensíveis que temos num determinado momento. A permanência e a continuidade desse “eu” mental são garantidas apenas pela memória, que, no entanto, não é plenamente confiável. Por isso Hume afirma que o “eu” consiste apenas em um “feixe de percepções”. Ora, como as percepções variam de acordo com a variação de nossa experiência, não podemos a rigor afirmar a unidade e permanência da identidade pessoal como uma realidade mental, independente das experiências que temos,
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Há muitos filósofos que

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