DISPLASIA COXOFEMORAL

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Introdução:
A displasia coxofemoral é uma alteração do desenvolvimento da articulação que afeta a cabeça do fêmur com o acetábulo, caracterizada pelo arrasamento do acetábulo levando ao achatamento da cabeça do fêmur, diminuindo a área de superfície articular, que concentra o estresse de sustentação de peso sobre uma área pequena na articulação coxofemoral.
A displasia pode ser hereditária, causada por fatores hormonais como hiperestrogenismo materno que e devido ao excesso de estrógeno da cadela durante a gestação, onde esse excesso de estrógeno atuaria na inibição da mitose dos condrócitos causando um crescimento inadequado por erros genéticos das bases não estarem bem definidas, também por fatores nutricionais que afetam a expressão gênica da displasia.
Outra causa de displasia pode ser pela desproporção entre a musculatura pélvica e o esqueleto, onde essa desproporção pode prejudicar o funcionamento adequado da articulação coxofemoral, prejudicando o andar e levando ao comprometimento necessário para a realização dos movimentos.
Os principais sinais clínicos apresentados nos cães podem acontecer entre os primeiros três meses de idade, ao se movimentar o cão pode apresentar claudicações, passos curtos, dificuldade em descer e subir escadas, dificuldades em de levantar, podendo levar até ao arrastamento das pernas.
Estão suscetíveis a essa doença cães de grande e médio porte. Os cães de pequeno porte também estão sujeitos, mais com menor incidência.
Uma das principais formas de diagnóstico é através da avaliação do histórico do animal, se já teve dificuldades para andar, se levantar. Logo depois o animal deve ser submetido a radiografias, e também um exame físico, onde poderá ser observado se há um movimento inadequado da articulação coxofemoral.
Entre as formas de tratamento, encontramos as técnicas de restauração da articulação, também a remoção da cabeça do fêmur, a implantação de prótese onde o principal objetivo e a diminuição da dor, o

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