Dislexia
Curso de Psicologia – Disciplina de Psiconeurofisiologia – Prof. Igor da Rosa Finger
Bruno Bueno
Letícia Tavares
Nadia Santos
Rafaela Rodrigues
Resumo
O presente artigo apresenta o que vem ser a Dislexia, no seu âmbito de transtorno, podendo ser de desenvolvimento ou adquirida, envolvendo especificamente seus aspectos neurológicos para desvendarmos sua origem no encéfalo, proporcionado melhor clareza no seu diagnóstico e tratamento. Estudos mostram que questões como o gênero podem também influenciar no diagnóstico da Dislexia, tornando-o mais tardio em meninas do que em meninos, por questões de condutas de cada gênero. Seguindo dos aspectos históricos de como vem sendo estudada a Dislexia, que por muitos anos foi entendida como falta de motivação ou como baixo quociente de inteligência, chega-se aos dias atuais com estudos que comprovam que essa dificuldade de aprendizado é muito mais do que falta de motivação, é considerada um transtorno com aspectos neurológicos a serem cada vez mais pontuados. Estudos seguidos na área da genética mostram que pode haver cromossomos envolvidos no transtorno da Dislexia, tais como o 06 e o 15. Mais resultados serão esclarecidos e desenvolvidos a seguir.
Palavras-chave: Dislexia; Aspectos Neurológicos; Gênero; Genética; Transtorno.
Introdução
Tudo ao redor requer algum tipo de interpretação e compreensão para que possa haver entendimento sobre o mundo. Em todos os momentos do cotidiano o ser humano é exposto a vários estímulos que requerem e ativam habilidades linguísticas, segundo Shaywitz (2006, p. 47) “Quando o bebê é neurologicamente sadio, não há praticamente nenhuma maneira de se evitar que aprenda a falar [...] A linguagem é ilimitada”. Porém, nunca pensa-se no quão complexos são os processos envolvidos na compreensão da linguagem, além disso, esse processo pode se tornar ainda mais complicado e fadigoso para pessoas que têm Dislexia.
O termo Dislexia vem do grego distúrbio de