Discussão Caso Clínico

DISCURSSÃO CASO CLÍNICO: LEISHMANIOSE

RAFAEL RIBEIRO SILVA EULÁLIO PEREIRA

TERESINA – PI, 04 DE SETEMBRO DE 2013
Característica de ambientes rurais a Leishmaniose vem encontrando cada vez mais um ambiente propício nos espaços urbanos para seu ciclo de vida. Sendo o desmatamento um agente determinante pela migração destes para área urbana, deixando de lado suas fontes primárias de alimentação, animais silvestres, e sendo substituídos por cães e seres humanos.
Possuem como agente etiológico os protozoários da família Trypanosomatide, gênero Leishmania, sendo transmitidos através da picada do mosquito fêmea da família Plhebotomus, mais conhecidos popularmente como mosquito palha.
Leishmanias são parasitos digenéticos, e seu ciclo de biológico é completado em dois hospedeiros. Apresentando – se sob duas formas: amastigota (sem flagelo), obrigatoriamente intracelular em vertebrados, e promastigota(flagelada), que se desenvolve no tubo digestivo dos vetores invertebrados.
O mosquito acaba por ser infectando quando alimenta – se de sangue contendo amastigotas existentes no citoplasma de macrófagos presentes na derme de sua fonte alimentar, uma vez ingeridos começam a multiplicar- se no tubo digestivo do vetor tornando-se na forma promastigota. Durante esse estágio as formas infectantes migram para a probóscida causando obstrução mecânica ou dificultando a ingestão de sangue.
Desse modo, o flebótomo faminto é obrigado a picar e sugar várias vezes, o esforço gerado leva a regurgitação do material ingerido, nesse momento é inoculado um número pequeno de formas promastigotas no hospedeiro. Estas formas são rapidamente fagocitadas por macrófagos onde