Discurso do Método

Escola Secundária Professor José Augusto Lucas

Análise das partes I, III e IV do livro Discurso do Método de René Descartes

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Filosofia por:
Ana Oliveira, 11º E
Teresa Cardosa, 11º E

Índice

Análise da parte I………………………………….……………….pág. 3 Análise da parte III……….………………………………………..pág. 5 Análise da parte IV……..………………………………………….pág. 7
Conclusão…………………………………………………………….pág. 9

Análise da parte I

“O bom senso é a coisa que, no mundo, está mais bem distribuída: de facto, cada um pensa estar tão bem provido dele, que até mesmo aqueles que são os mais difíceis de contentar em todas as outras coisas não têm de forma nenhuma o costume de o desejarem mais do que o que têm.” Descartes começa o seu discurso referindo que a razão, a capacidade de raciocinar, é igual em todos os Homens e que não existe nenhum que diga que precisa mais um pouco dela. Aliás, todos achamos que somos capazes de distinguir a verdade da mentira; sendo a diversidade das nossas opiniões devido ao facto de cada um conduzir os seus pensamentos por caminhos diferentes e de não encararmos como verdadeiro o mesmo que o nosso melhor amigo ou familiar encara. É também referido que as únicas diferenças que as pessoas possuem de umas para as outras são as formas dos seus corpos. Pois então o que falta para obtermos o real conhecimento do verdadeiro? Segundo René, falta um método, que vai ser demonstrado ao longo do seu livro; mas não o vai impor ou ensinar a ninguém pois este tem que ser absolutamente pessoal. Durante o seu percurso escolar, Descartes foi aluno de um célebre colégio de França, Lá Flèche e sempre colocou o conhecimento que ia adquirindo em causa pois o que os livros ou os professores lhe apresentavam como sendo verdadeiro, tinha sido observado por outra pessoa, que não ele. Com vista a fomentar o seu conhecimento, tentava descobrir por si