Discurso do metodo, Rene Descartes

Descartes, René. O discurso do método, 1975. Livraria Martins Editora. Editora Da Universidade De São Paulo
Primeira parte:
Descartes apresenta a teoria de que todos os homens acreditam estar muito bem providos do bom senso e que isso mostra que o poder de julgar e distinguir o verdadeiro do falso é igual a todos. Com isso, ele conclui que a diferença entre nossas opiniões não provem de sermos uns mais razoáveis do que os outros, mas de que conduzimos nosso pensamento de diferentes formas.
Descartes diz que nunca teve a pretensão de apresentar um espirito mais perfeito do que o dos comuns, mas que acredita ter tido sorte de ter se encontrado em determinados caminhos que o conduziram a formação de um método.
Um método que lhe parece ser uma forma de aumentar o seu conhecimento e o aproximar da verdade, mas que ele sabe poder estar enganado.
Descarte estudou letras, pois o convenceram de que essa era uma forma de adquirir um conhecimento claro e seguro de tudo, mas após se formar estava com tantas duvidas que acabou vendo que isso não era verdade. Julgava ter dedicado tempo demais as línguas.
Após estudar letras, procurou interesse em outras ciências, mas nenhuma o agradava por completo, pois todas pareciam apenas especulações e superficiais.
Então, decidiu passar o resto da sua juventude viajando, pois acreditava ser muito mais possível encontrar a verdade nos raciocínios que cada um faz diante os assuntos que fazem parte de suas vidas.
Descartes tinha um extremo desejo de aprender a distinguir o verdadeiro do falso, para poder caminhar com segurança em sua vida.
Nessa experiência, Descarte notou que não se deve acreditar em nada muito firmemente, pois muitas coisas que nos parecem ridículas não deixam de serem verdades para outros povos.
Segunda parte:
Descartes em sua viagem para Alemanha teve um grande tempo para pensar sobre diversos assuntos.
Sua primeira reflexão foi a de que obras compostas por diversas peças e criadas por diversas pessoas não tem tanta