Discorrendo sobre a virgindade

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Com o passar dos anos, conceitos e teorias moldam-se a sua época e situação (tanto política quanto social), criando um equilíbrio tênue entre fatos concretos e desejos compartilhados pela sociedade vigente. Observando a história humana, percebe-se que, quando o foco não é o social e sim a vivência particular, todos os fatores imagináveis comportam-se da mesma maneira.
Não é de hoje que religiões e até mesmo questões culturais sufocam desejos e hábitos da natureza humana. Com o tempo, deu-se muita atenção e importância à virgindade, colocando-a muitas vezes em patamares sagrados e dignos de proteção. Entretanto, a sociedade atual, taxada como “livre”, muitas vezes tenta extinguir tabus que há muito proliferam a discordância, visando uma sociedade baseada em valores morais atualizados e, por que não, menos preconceituosos; porém, pecam em algo: se esquecem de que na prática não há valores morais coletivos.
A OneHope, uma organização cristã presente em 125 países, revelou em um estudo feito em 2011 que 61% dos jovens americanos gostariam de perder a virgindade apenas depois de casados, outros 63% recuperariam a virgindade se possível; tudo isso se mostra um raciocínio que contradiz a opinião popular acerca dos jovens. Contudo, é correto afirmar que preservar a virgindade até o matrimônio é um desejo comum e, portanto, pertence aos valores morais? É correto afirmar tal coisa quando se leva em conta apenas a opinião de pouco mais da metade de um determinado grupo?
Além disso, há inúmeros outros fatores que devem participar desta equação. Existe uma grande movimentação a favor das liberdades e direitos da população, mas pouco se fala sobre as situações praticas que elas implicam. Não importa o quanto digam que é ruim transar sem participar de um relacionamento sólido, não importa o quanto esbravejem que sexo só pode ser praticado quando se é casado, e não importa o quanto gritem a plenos pulmões que é um ato irresponsável perder a virgindade quando se é jovem. Um jovem

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