Disciplina de Psicologia e Subjetividade

Disciplina: Psicologia, Direitos
Humanos e Subjetividade
Prof: Emanuelle Figueiredo

Onde o sujeito é constituído?
No discurso.

Sujeito- O sujeito pode ser sentido e percebido como uma existência particular e histórica, à medida que desenha territórios subjetivos que são investido desejantemente.
Subjetividade: “subjetividade é essencialmente fabricada e modelada no registro do social”. (Guattari & Rolnik, 1996, p. 31).
Subjetivação- modos de existir do sujeito.
As três concepções operam com a noção de movimento, aquele que exerce a ação.

Experiência com Programa Ceapa- Central de
Alternativas Penais.

Acompanhamento de indivíduos em cumprimento de pena.
Programa que busca através de alternativas à prisão, trabalhar a responsabilidade do ato cometido.
Perspectiva de trabalho com o indivíduo através da orientação sobre o acesso aos direitos/deveres, cidadania, responsabilidade. Percebe-se que:
Não são atuantes sobre seus direitos. Logo, estão mais na condição de receptores que de agentes.
Os usuários operam na lógica da moral que da ética, ou seja, a
Lei necessita atuar para que cumpram com seus deveres.

Grande desafio é problematizar a perspectiva de sujeitos de direitos, já que não tem concepção do que é ser sujeito, entendendo a lógica de ativos no processo. Na perspectiva da Psicologia, o sujeito de direitos pressupõe o entendimento de cuidado de si e a ética do cuidado com o outro.

Considerações finais: No campo da
Psicologia, falar em direitos humanos, requer pensar a concepção de sujeito de direitos, que por vez, remete à noção do que é ser sujeito. O grande desafio é operar como sujeitos que possam provocar no outro o que é ser sujeito e, de direitos. A vulnerabilidade é fruto da falta de noção do que é ser sujeito.