Disastres naturais

Tudo começou no início do século I, quando a Palestina estava sob o domínio do Império Romano, e os judeus que lá viviam, unidos pela crença na Torá (uma espécie de Bíblia), acreditavam que aquela região era a “terra prometida”. Com o objetivo de se livrar da dominação romana, os judeus promoveram duas grandes revoltas: uma no ano 70 e outra em 133, mas foram vencidos pelos romanos e conseqüentemente, expulsos da Palestina. Então, como foram expulsos de lá, eles se dispersaram pelo mundo; essa dispersão dos judeus é chamada de diáspora judaica.
Porém no ano de 476 d.C., com a tomada de Roma pelos Hérulos, e com as invasões dos Bárbaros, causaram a derrubada do Império Romano.
Então, no século VII, os árabes mulçumanos, unidos pela crença no Corão (o livro sagrado dos muçulmanos) e liderados por seus califas (sucessor, soberano), conquistaram muitas terras no Oriente Médio, inclusive a Palestina, habitado à época por uma pequena comunidade judaica. Lá, árabes e judeus conviveram pacificamente por séculos.
Mas nem todas as gerações judaicas expulsas da palestina pelos romanos, puderam voltar para a Palestina.
Espalhados pelo mundo, os judeus sofreram várias perseguições ao longo da História. No final do século XIX, na Europa Oriental, os judeus reagiram a uma onda de perseguição organizando o sionismo (de Sião, nome do monte onde ficava o templo de Jerusalém), que foi o movimento político-cultural concebido pelo jornalista húngaro Theodor Herzl (1860-1904) que defendia a criação de um estado Judeu na Palestina. A partir de então, com o dinheiro recolhido em várias partes do mundo, milhares de judeus se mudaram para a Palestina, Onde compraram terras e implantaram as primeiras kibutzim (fazendas coletivas); lá também, em 1909, a cidade de Tel-aviv.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a divisão do Império Turco, as terras do Oriente Médio passaram a ser administradas pela Inglaterra e pela França, países que tinham enorme poder sobre a Liga das