Direção, capitulo 14 do livro chiavenato
Os livros introdutórios da disciplina administrativa apresentam certo consenso de que a função dirigir se refere aos atos do administrador de liderar, motivar e comunicar a seus subordinados. Em muitos casos a palavra dirigir vem sendo substituída pela palavra liderar, ou até pela palavra executar. Para Bateman e Snell, que usam a terminologia liderança, liderar é “estimular as pessoas a serem grandes executores” e continua dizendo que se refere ao ato de “guiá-las e (...) inspirá-las em direção ao atingimento dos objetivos de equipe e organizacionais”. Não muito diferente desta idéia, Robbins e Decenzo, que também não fazem uso do termo dirigir, falam que os líderes são aqueles capazes de influenciar os outros e que ao mesmo tempo possuem autoridade gerencial. Liderar, para os autores, se refere ao papel dos gerentes de motivar os funcionários, direcionar as atividades dos outros, selecionar os canais de comunicação mais eficazes e resolver os conflitos que ocorrem entre os membros que compõem as organizações. Não muito diferente dessas idéias, Daft fala que liderar se refere “ao uso de influência para motivar os funcionários a alcançarem as metas da organização”. Depois complementa dizendo que para isso é necessário que o líder crie cultura e valores compartilhados, comunique as metas aos funcionários e motive todos os departamentos e divisões. Chiavenato, diferentemente, da continuidade ao uso da palavra clássica dirigir. Para o autor, a função direção se refere a “acionar e dinamizar a empresa e fazê-la funcionar”. Dentre os livros introdutórios analisados, aquele que coloca uma abordagem mais alternativa para a função dirigir é o de Maximiano . O autor, explica que é a separação clássica entre os administradores (chefes) e os executores (subordinados) a encarregada da construção do termo dirigir. O autor faz o contraponto de que a visão